terça-feira, 30 de abril de 2013

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Por que o glúten faz mal? E se faz tão mal assim, por que nossos avós sempre comeram pão, macarrão e tantos outros alimentos com farinha de trigo e não apresentavam tantos problemas relacionados ao glúten como se fala hoje em dia? São mais que normais esses questionamentos. Alessio Fasano, um dos médicos mais aguardados do “Congresso Internacional Nutrição Especializada e Expo Sem Glúten”, que aconteceu no Rio entre 25 e 27 de abril, liderou um estudo pioneiro nos EUA e contou em palestra no evento como descobriu a ação do glúten no intestino dos celíacos e intolerantes à proteína por meio da chamada zonulina.
Alessio Fasano
Alessio Fasano
Durante sua pesquisa, Alessio descobriu níveis muito elevados da zonulina no intestino de portadores de doenças autoimunes, como diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide e doença celíaca. O médico revelou que é a zonulina que aumenta a permeabilidade intestinal, permitindo a absorção de toxinas que deveriam ser eliminadas. Como os intolerantes ao glúten e celíacos produzem mais zonulina que o normal quando consomem a proteína, aumentam a passagem de elementos tóxicos para o organismo.
Então você deve estar comemorando: “Se o glúten agride o intestino apenas de quem é celíaco ou intolerante a ele, e eu não sou nenhum dos dois, posso continuara a consumir!”. É aí que mora o problema.
Cerca de 75% dos americanos que sofrem de doença celíaca não sabem que tem a alergia ao glúten. Esse dado foi levantado por um estudo feito nos EUA, pela Clínica Mayo, e publicado em 2012 no “The American Journal of Gastroenterology”. Segundo o gastroenterologista John Cangemi, que liderou a pesquisa, para cada pessoa diagnosticada, há outras 30 que provavelmente sofrem da doença e não sabem.
Falta ainda responder a pergunta lá do início: por que nossos avós sempre comeram pão, macarrão e tantos outros alimentos com farinha de trigo e não apresentavam tantos problemas relacionados ao glúten como se fala hoje em dia? De acordo com Noádia Lobão, nutricionista funcional especialista em dietas sem glúten e organizadora do congresso, a farinha de trigo hoje não é mais como a dos nossos avós.
“Você já percebeu que a farinha que vende no mercado atualmente vem escrito na embalagem ‘farinha de trigo especial’? Isso quer dizer que essa farinha possui adição de glúten e hoje praticamente todas as farinhas são especiais”, explicou Noádia acerca da diferença da farinha de hoje em dia para a comercializada na época dos nosso avós.
Noadia Lobão, nutricionista funcional e organizadora do congresso
Noadia Lobão, nutricionista funcional e organizadora do congresso
Noádia, que preside o congresso internacional realizado no Rio, ressaltou também que hoje uma pessoa passa o dia consumindo glúten facilmente. No café da manhã em forma de pão, no almoço nos pratos feitos com massa e no jantar com sanduíches e lanches rápidos. Esse excesso, de acordo com a nutricionista gera uma compulsão pelo glúten por meio da gluteomorfina, elemento derivado do glúten mal digerido que ativa os receptores da morfina no cérebro e provoca satisfação durante algum tempo, induzindo a pessoa ao vício por alimentos com a proteína.

OS MALES OCULTOS DO GLÚTEN NA SAÚDE DA MULHER

    Endometriose, ovário policístico, menopausa precoce, infertilidade, aborto espontâneo, menstruação irregular. Você já imaginou que isso pode ter relação com doença celíaca não diagnosticada ou com intolerância ao glúten? Uma plateia de mulheres atentas ouviu a ginecologista e nutróloga Maria Elizabeth Ayoub, Membro da Internacional Hormone Society, contar em palestra no “Congresso Internacional Nutrição Especializada e Expo Sem Glúten”, que seus mais de 20 anos de prática clínica lhe mostraram que distúrbios ginecológicos podem ser os primeiros sintomas de uma mulher com problemas relacionados ao glúten.

Elizabeth Ayoub, ginecologista e nutróloga Maria , Membro da Internacional Hormone Society
Maria Elizabeth Ayoub, ginecologista e nutróloga Maria , Membro da Internacional Hormone Society
“Algumas pacientes, após 6 meses de dieta com restrição ao glúten, conseguiram engravidar. A doença celíaca e a intolerância ao glúten devem ser consideradas em pacientes que apresentam problemas ginecológicos”, ressaltou a médica. “Às vezes a paciente tem endometriose e toma anticoncepcional como tratamento sem nem investigar possíveis problemas com glúten, que perturbam os processos endócrinos e hormonais”, explicou.
Maria Elizabeth contou que muitas mulheres não apresentam os sintomas intestinais clássicos dos distúrbios relacionados ao glúten, apesar de sofrerem com a doença, e são muitas vezes diagnosticadas de forma errada. Como a mulher continua a consumir alimentos com glúten, as complicações podem se agravar e seu tempo de vida fértil pode diminuir.
“Menarca tardia (primeira menstruação) e menopausa precoce é um sintoma de intolerância ao glúten e doença celíaca não diagnosticada”, afirma. “Essas mulheres ficam também mais predispostas à doenças inflamatórias, porque produzem menos estrogênio”, concluiu.
A médica contou que na sua prática profissional vê cada vez mais mulheres com intolerância ao glúten, mas que não são celíacas, ou seja, não apresentam sintomas tão severos ao consumir a proteína. Isso dificulta ainda mais o diagnostico, já que as reações são mais brandas e podem ser associadas a diversos outros fatores. Apesar da intolerância não manifestar na pessoa reações fortes ao consumo do glúten, as complicações devido ao seu consumo não diminuem.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Como fazer o leite de coco fresco e como conservá-lo

Vejam que dica maravilhosa da Josy Gomez
Batendo o coco fresco com a água.
Coando a massa e retirando o máximo do leite do coco
Leite coado e pronto
Como guardo o leite para conservação.

Leite de coco caseiro:
1 coco pequeno , depois de retirada a casca e a parte marrom, obtive o peso de 250 gramas de polpa
3 copos americanos de água filtrada. ( 250 ml )

Modo de fazer :
Bater no liquidificador em alta velocidade por 10 minutos e fazer o processo acima.O leite usa-se em todos os pratos que possuem leite, é só substituir.O resíduo que sobra usa-se em bolos,pães,recheios , onde couber sua imaginação.

Dicas da Josy: 
Dura 5 dias na geladeira e 90 dias congelado.
Muito saudável e gostoso.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Escondidinho de carne de soja sem glúten

Ingredientes:
- 2 kg de batata inglesa descascada e ralada
 (Depois de ralar, lave bem e escorra, até soltar toda a água. Uma dica para ficar bem sequinha é enrolar em um pano seco e limpo e torcer, com bastante vigor)
- 1 cenoura grande (ou duas pequenas) ralada
- 3 colheres (sopa) de cheiro verde picadinho
- tempero, sal e pimenta-do-reino (a gosto)
- 250 g de requeijão cremoso ou requeijão ralado
- 300 g de queijo-meia cura ou queijo Canastra ralado
- 250 g de maionese
- 1 cebola grande ralada
- 06 copos (300 ml) de carne de soja 
(Prepare-a com antecedência, da seguinte forma:
Colocar de molho, em uma vasilha, com 12 copos de água morna. Tampar e deixar por pelo menos 3 horas (preferencialmente de um dia para outro). Escorrer bem, espremendo, em uma peneira. Refogar, ligeiramente, com alho e molho Shoyo. Se quiser, acrescente palmito e azeitonas picadas, para dar um toque especial à carne de soja. Reservar.)
- queijo parmesão ralado a gosto

Modo de Preparo:
1- Numa vasilha, coloque a batatas ralada e escorrida, a cenoura ralada, o cheiro verde , o tempero, o sal e a pimenta do reino. Misture e reserve.
2- Numa outra vasilha, coloque os queijos meia-cura e o requeijão, a maionese, a cebola ralada. Misture e reserve.

Montando o prato:
Em um refratário, vá fazendo camadas. Primeiro, espalhe bem METADE da mistura de batatas com cenouras, metade da mistura de queijos, maionese e cebola, a carne de soja previamente preparada, a outra metade da mistura de batatas com cenoura, a outra metade da mistura de queijos.
Finalmente, polvilhe queijo parmesão ralado a gosto. Leve ao forno pré-aquecido (200 a 250 graus), por 40 a 45 minutos.
Esta receita rende, aproximadamente, 12 a 15 porções. Pode ser servida com uma salada fria.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Gelado de Nutella sem glúten

Tempo de Preparo:1h 00min
Rendimento:6 porções
 Ingredientes: 
- 2 ovos mais 2 gemas 
- 1 colher (sopa) rasa de açúcar 
- 2 e 1/2 xícaras (chá) de leite 
- 1/2 colher (sopa) de maisena 
- 5 colheres (sopa) de nutella 
- Chocolate para decorar 
- Chantilly para decorar 

Modo de preparo: 
Aqueça o leite, não precisa ferver. 
Bata em uma tigela os ovos e as gemas juntamente com o açúcar e a maisena, até ficar um creme homogêneo. 
Aos poucos, bem devagar, adicione o leite, mexendo sem parar. 
Aqueça no micro-ondas ou em banho-maria a nutela para amolecer um pouco. 
Adicione à mistura na tigela e misture bem. 
Coloque em ramequins untados ou em forma para pudim. 
Cubra com papel alumínio e leve ao forno à 170 graus, em banho-maria, por aproximadamente 40 minutos, depende do forno, deixe até que fique firme. 
Retire, leve à geladeira. 
Decore com chantilly e raspas de chocolate. 

Peixe de forno


Ingredientes:
- 1/2 xícara (chá) de água 
- 1 cubo de caldo de legumes sem glúten
- 2 batatas médias cortadas em rodelas 
- 1/2 Quilo de filé de merluza 
- 2 tomates médios cortadas em rodelas 
- 1 cebola pequena cortada em rodelas 

Para decorar 
- 1 ovo cozido cortado em rodelas 
- azeitonas pretas picadas a gosto
Para cobrir 
- papel alumínio a gosto 

Para regar 
- azeite de oliva a gosto 

Modo de preparo:  
Pré-aqueça o forno em temperatura média (180°C). 
Em uma panela, ferva a água e dissolva os cubos de caldo de legumes. Reserve. 
Em um refratário retangular médio (33 x 23 cm), coloque as batatas, o peixe, os tomates e a cebola. Regue com o caldo reservado. 
Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 20 minutos. Retire o papel alumínio e deixe por mais 15 minutos ou até as batatas ficarem macias. 
Decore com o ovo e as azeitonas. Regue com azeite e sirva com arroz. 
Variação 
Se preferir, tempere com ervas como tomilho fresco, manjericão fresco picado ou endro antes de levar ao forno. 
Adaptação do site: http://br.msn.recepedia.com